Durante o segundo dia da Cards, Payment & Identification 2017, que acontece até 25 de maio, no Transamérica Expo, em São Paulo (SP), o jornalista Carlos Alberto Sardenberg, apresentou a palestra “Reformas e Recuperação: a difícil retomada do crescimento no turbilhão da Lava-Jato”.
A base política econômica que vinha sendo desenvolvida estava baseada em cinco itens: redução de juros, reformas, ajudas fiscais da união e Estados, concessões e privatizações, e por fim, reorganização de governo. Entretanto com os últimos acontecimentos em Brasília, tudo isso foi parado. A exposição de uma conversa entre o presidente Michel Temer e o empresário da JBS, Joesley Batista, causou uma crise confiança, resultando em juros mais altos.
Além disso, o Congresso também parou, reforçando o dilema entre votar as reformas necessárias ou faz o país voltar a caminhar. De acordo com Sardenberg, enquanto essa reorganização não acontecer e, consequentemente, o Brasil não voltar a caminhar, os juros vão sim permanecer altos.
Dentre as alternativas apresentadas para solucionar o problema estão os pedidos de Diretas Já, mas “uma Emenda Constitucional demora, pelo menos, quatro meses para ser aprovada. Abertura de candidatura mais a campanha, outros três. Temos então sete meses, quase um ano. Nada vai mudar tão rápido assim”.